sábado, 28 de fevereiro de 2009

Em defesa da Sociedade

O estudo da libertação dos organismos geneticamente modificados no meio ambiente não é suficiente para podermos tirar conclusões categóricas relativamente as suas consequências e benefícios.

Existe porém muitos prós e contras da utilização dos transgénicos. Uns apontam os transgénicos como uma possível arma de combate à fome mundial, pelo seu maior aproveitamento das culturas cultivadas, já que a maior parte das culturas transgénicas são munidas de genes que lhes conferem resistência a algumas pragas e a produtos químicos, como os pesticidas e os herbicidas. Ainda realçando este facto existe os transgénicos como o arroz dourado, capaz de fornecer grandes quantidades de vitamina A aos seus consumidores, sendo assim também visto como uma ajuda para os países em vias de desenvolvimento.

Por outro lado, a quem afirme que os transgénicos não ajudarão a acabar com a fome mundial, uma vez que o que existe é uma má distribuição de riqueza e alimentos, e não carência destes, e mesmo que assim não fosse, se os transgénicos são um grande benefício a nível dos países de terceiro mundo, porque são os E.U.A os grandes produtores deste tipo de culturas?

Apoia-se ainda o facto de os transgénicos contribuírem para a poluição ambiental, já que permitem um maior uso e produtos químicos na agricultura, e em consequência disto, advém o possível perigo para a saúde publica, pelo excesso de produtos químicos na alimentação e a provável redução da biodiversidade, pela redução do numero de predadores naturais existentes que afectará os níveis seguintes da cadeia alimentar, e pela poluição genética dos grãos de pólen.

Posto que isto é apenas uma pequena parte do que o uso dos transgénicos pode, possivelmente, originar e supondo que os transgénicos nos possibilitarão mesmo um modo de vida mais agradável, com uma significativa redução dos preços dos produtos alimentares, uma criação de novos produtos mais ricos em vitaminas e proteínas necessárias e ajude os pequenos agricultores a crescerem no mercado, valerá tudo isso as consequências que acarreta?


Serão os benefícios que os transgénicos nos possibilitam merecedores das possíveis consequências para o ambiente e para a saúde pública?

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Em defesa da Saúde

É desde já um facto, e não uma suposição, que grande parte, se não quase a totalidade da população, desconhece a origem e concepção daquilo que, em diversas circunstâncias adversas ao organismo, dá a possibilidade de nos mantermos saudáveis.

O assunto em questão é a área da saúde, que tanto tem evoluído para que a nossa esperança média de vida venha a aumentar ao longo dos anos e que agora nos permite usufruir da simples abordagem de problemas que há uns poucos anos atrás representariam "o fim do mundo”.

Não terão os organismos geneticamente modificados um papel determinante nessa área tão fundamental à nossa vida?


Os diabéticos, por exemplo, precisam de insulina para manterem os seus níveis de açúcar no sangue em equilíbrio, insulina essa que há uns anos atrás era extraída do pâncreas de porcos para poder fornecer a população diabética. Essa tinha várias desvantagens, como a óbvia necessidade de se ter de matar um elevadíssimo número de porcos para obter uma quantidade
significativa de insulina, juntando o facto de esta ainda poder originar alergias no receptor.

O primeiro organismo geneticamente modificado foi uma bactéria chamada Eschericia coli. Esta foi modificada de modo a integrar o gene humano responsável pela produção de insulina. Posto isto, a bactéria passaria a produzir a insulina humana em doses industriais, uma vez que o processo de reprodução das bactérias é muito reduzido (cerca de 30 minutos). Assim, passaríamos a dispor das quantidades de insulina suficientes para satisfazer a população mundial sem ter de sacrificar milhares de porcos para esse efeito.

Em jeito de conclusão, é possível afirmar que a E. coli transgénica permite a produção de uma proteina necessária a grande parte de pessoas espalhadas por todo o mundo, o que sem esta tecnologia não seria possível. Deparamo-nos com uma situação em que se produziu um organismo geneticamente modificado com resultados notórios para a saúde humana.

Devemos, então, contestar a alteração de um ser vivo para nosso benefício? Do ponto de vista da saúde, a manipulação genética é eticamente aceite sem contestação e do ponto de vista da agricultura e alimentação é condenada? Por quê?

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